A má alimentação da criança em desenvolvimento e do adolescente pode provocar doenças que dificultam o seu desenvolvimento físico e mental, além de trazer problemas mais graves para a vida adulta.
Por ainda estar em desenvolvimento, o organismo da criança e do adolescente é mais susceptível a alterações, e a alimentação é a principal forma para potencializar o crescimento saudável e o aprendizado.
1. Obesidade
A obesidade é o principal problema que leva a outras doenças, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Além disso, o excesso de peso, é uma das principais causas de aumento do risco de câncer.
O que fazer: deve-se dar preferência a uma alimentação mais natural e com menos produtos prontos industrializados, como biscoitos, salgados, salgadinhos, sorvete, salsicha e linguiça, por exemplo. Incentivar a crianças a levar o lanche feito em casa pra escola é uma ótima forma de criar hábitos saudáveis e evitar o excesso de massas, açúcar e frituras que são vendidos na escola.
2. Anemia
A anemia infantil é comum e normalmente ocorre devido à falta de ferro na alimentação, que está presente principalmente em alimentos como carnes, fígado, alimentos integrais, feijão e vegetais verde escuros, como salsa, espinafre e rúcula.
O que fazer: é importante incentivar o consumo de bifes de fígado de boi e comer frutas cítricas, como laranja, abacaxi ou tangerina, pois são ricas em vitamina C e aumentam a absorção de ferro no intestino.
3. Diabetes
A diabetes é uma doença que vem aparecendo cada vez mais em crianças e adolescentes devido ao excesso de peso e à falta de atividade física. Além do aumento no consumo de açúcar, ela também está ligada ao grande consumo de alimentos ricos em farinha, como pães, bolos, massas, pizzas, salgados e tortas.
O que fazer: é necessário manter um peso adequado e evitar o consumo excessivo de açúcar e farinha branca, estando atendo aos alimentos que têm grandes quantidades desses ingredientes, como biscoitos, massas prontas para bolos, sucos industrializados, refrigerantes e salgadinhos.
4. Colesterol alto
Esse problema pode te um fundo genético, mas ocorre principalmente devido ao consumo de alimentos ricos em gorduras hidrogenadas, como biscoitos, salgados e produtos industrializados, e alimentos com muito açúcar ou farinha.
O que fazer: manter uma alimentação saudável equilibrada em proteínas, gorduras, carboidratos, além de vitaminas e minerais. Mas também ter uma rotina regular de atividades físicas ajuda no controle dos níveis de colesterol.
5. Hipertensão
A hipertensão infantil pode ter como causa outros problemas, como doenças nos rins, no coração ou no pulmão, mas também está bastante ligada ao excesso de peso e ao consumo excesso de sal, especialmente quando existe histórico de pressão alta na família.
O que fazer: é necessário manter o peso controlado, evitar o uso de temperos prontos em cubos e adicionar pouco sal nas preparações em casa, dando preferência à temperos naturais como alho, cebola, pimenta, pimentão e salsa. Além disso, é preciso evitar alimentos prontos ricos em sal, como lasanhas congeladas, feijoadas prontas, bacon, linguiça, salsicha e presunto.
6. Insônia e dificuldade para respirar
A insônia muitas vezes acontece porque o excesso de peso causa dificuldade para respirar, devido ao acúmulo de gordura na região do pescoço e tórax. O aumento da gordura pressiona a faringe, que é o canal por onde o ar passa, dificultando a respiração e causando roncos e insônia.
O que fazer: a solução é perder peso através de uma alimentação saudável.
7. Artrite e dores nas articulações
A artrite muitas vezes pode estar ligada ao excesso de peso e ao aumento da inflamação no organismo, causado pelo acúmulo de gordura.
O que fazer: é necessário investigar a causa principal do problema e controlar o peso, além consumir alimentos anti-inflamatórios, como frutas, verduras, atum, sardinha, castanhas e sementes.
8. Transtornos alimentares
A má alimentação, o controle excessivo dos pais e a grande exigência dos atuais padrões de beleza exercem muita pressão sobre crianças e adolescentes, podendo servir como gatilho para o aparecimento de transtornos como anorexia, bulimia e compulsão alimentar.
O que fazer: é aconselhado estar atento ao comportamento dos jovens para identificar transtornos alimentares, recusas em se alimentar ou momentos de compulsão. Ensinar a comer bem, sem focar em padrões de beleza nem em dietas restritivas, é a melhor maneira de prevenir esse tipo de problema.